A grife Louis Vuitton, fundada pelo francês de mesmo nome, completa 150 anos. Para celebrar mais de um século de sucesso confeccionando objetos de desejo, a marca – hoje com 322 lojas espalhadas pelo mundo – prepara uma série de ações. A festa começou em janeiro e só terminará no final do ano com a reinauguração da sofisticada Louis Vuitton da Champs-Elysée, em Paris, construída por Georges Vuitton (filho do fundador) em 1914. Por enquanto, a fachada da loja, que funciona há 90 anos, está coberta por uma pasta e um baú gigantes no lugar dos tapumes. O ponto-de-venda será ampliado para acomodar os mais de mil itens da coleção Louis Vuitton, que, além das famosas malas e bolsas, passou a contar em 1998 com prêt-à-porter feminino e masculino, assinado pelo conceituado estilista americano Marc Jacobs. Em todo o mundo, são 43 lojas como essa, as Global Stores, que disponibilizam o catálogo completo da grife. Uma delas fica nos Jardins, em São Paulo. Outras três lojas da Vuitton ficam em Brasília, Rio de Janeiro e em um segundo endereço na capital paulista.
No roteiro de comemorações, a empresa prepara
O fundador sempre cuidou pessoalmente de tudo em seu negócio. Desde 1987, ele pertence ao grupo francês LVMH, mas mantém a característica de empresa familiar. Patrick Vuitton representa a quinta geração da família e hoje cuida das “special orders”, produtos personalizados feitos sob encomenda. “Esses pedidos eram um dos aspectos de que Louis Vuitton mais gostava”, diz Patrice Fontes, presidente da grife para a América Latina. Entre as peças exclusivas mais curiosas feitas no século XIX está um baú que vira cama, desenhado para um explorador europeu, e o baú que vira charrete, feito para uma viajante. Outro item inusitado e bastante útil era o baú aéreo, muito requisitado por baloeiros. Se o balão caísse no mar, os tripulantes poderiam flutuar sobre a peça. Todas essas preciosidades – e outras como baús-armários e escritórios, comercializadas até hoje – estão expostas no museu da marca, o Travel Museum, em Asnières, na França. Porém, o sucesso não trouxe apenas glórias. A pirataria de produtos é enfrentada pela empresa há mais de um século. Já em 1888, Louis Vuitton colocou etiquetas com seu nome no interior das peças para diferenciar o seu produto dos similares. Em 1896, Georges Vuitton criou o monograma da marca que se mantém até hoje para homenagear o pai e criar identidade. O desenho que mescla as iniciais LV e flores estilizadas é atualmente um dos mais falsificados do mundo. Em vez de baús, o alvo dos farsantes são as bolsas. Nos anos 70, marroquinos começaram a tomar a Europa com versões condenáveis. Em Nova York, o bairro de Chinatown é repleto de cópias. No Brasil, não é diferente. Até sites na internet oferecem duvidosas Louis Vuitton por bem menos do que os R$ 2 mil que iniciam a tabela oficial de preços da linha de bolsas. O valor é alto, mas apenas aqueles que possuem peças originais carregam história e prestígio. | ||||||||||||
quinta-feira, 27 de março de 2008
Luis Vuitton
Fico impressionada com minha ignorância. Hoje de manhã, assistindo ao GNT Fashion antes de ir trabalhar, descobri um novo mundo (ui! hehehe). Lilian Pacce estava no Travel Museun, o museu da marca Luis Vuitton, com um tataraneto do Luis Vuitton original, contando uma história que eu não tinha idéia, sobre a marca, seu surgimento, e mil coisas interessantes. Sempre achei a Vuitton interessante, mas pela qualidade das bolsas, das roupas, sem conhecer sua história. Amei. Que história, que legal. Ainda por cima, Marc Jacobs dirige a marca hoje em dia, o gênio. Provavelmente nunca terei nada da marca e nem quero, mas gostei. Abaixo, uma reportagem tirada do IstoÉ Online:
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