Li hoje no jornal sobre o novo cd do Prodigy, Invaders must die. To louca pra ouvir o cd, mas já ouvi online Omen, achei bacana, bem Prodigy mesmo. Gostei do texto do jornal então resolvi postar. Pra ver a matéria online clique aqui:
Enquanto o U2 precisa de três produtores caríssimos para lançar um mediano disco de rock (o seu novo), e o Coldplay, quando lança qualquer coisa, inunda a mídia para avisar, o Prodigy, sem alarde, acaba de soltar um dos melhores discos do ano: "Invaders must die" (Atração). [ps: eu adorei essa parte da matéria iahhiaihaiaih]
Desde o começo, com sua faixa-título instrumental, até o seu fecho, com outro instrumental classe A, "Stand up", o disco é um desfile de faixas fortes e contagiantes, que lembram os melhores momentos da banda, nos anos 1990. Depois do primeiro single, "Omen", vem a selvagem "Thunder", que logo nos domina com o seu refrão, em que a voz de Keith Flint soa como um toaster jamaicano dos infernos. Aliás, para este disco, o Prodigy está com a sua formação original de novo; além do cérebro-prodígio Liam Howlett e do vocalista demoniaco Flint, os vocais de apoio do dancer Maxim estão de volta. De quebra, a colaboração de Dave Grohl (Foo Fighters), na bateria.
A banda também retomou alguns padrões de seus dois primeiros discos, que misturavam batidas quebradas do >ita
À medida em que "Invaders must die" se desenrola, fica difícil saber qual é a melhor faixa. "Take me to the hospital", por exemplo, é demencial. Mas, já no finzinho, ela, a tal melhor faixa, aparece. E tem o nada sutil nome de "Piranha". Nessa altura, qualquer noção que se tenha de separar rock, metal, punk, funk, breakbeat, techno e o que mais for já foi, porque o Prodigy demole com todos os preconceitos e oferece uma mistura de ritmos quentes.
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