sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dois livros laranjas



Comecei ontem a ler dois livros completamente diferentes entre si mas com uma coisa em comum: têm suas capas na cor laranja. O primeiro, Grid: construção e desconstrução, comprei na mega-liquidação online da Cosac Naify ano passado, junto com outros livros bacanas. Ele conta um pouco de história do design gráfico nos últimos 150 anos e aborda o uso de grids fixos e variáveis em layouts de páginas, tanto de livros quanto de outras peças gráficas. Yey. Já o segundo, Clarice Lispector: só para mulheres, é uma surpresa à parte. Comprei numa feirinha de rua e estou adorando. É conhecer Clarice de uma forma totalmente nova pra mim. Às vezes tragicômica, com as preocupações com maquiagem e meias-calça típicas de uma mulher dos anos 60 que não cabem mais hoje em dia, mas confesso que já aprendi até a tirar manchas de mofo das minhas roupas hehehe. Vale o resumo que peguei no site da editora Rocco:

A publicação dá prosseguimento ao resgate da obra jornalística de Clarice Lispector, iniciado em 2006, com o livro Correio feminino. Esta nova coletânea – organizada por Aparecida Maria Nunes, doutora em literatura brasileira pela USP – recupera as colunas femininas assinadas pela escritora sob os pseudônimos de Tereza Quadros e Helen Palmer, e como ghost-writer da atriz Ilka Soares, para o tablóide Comício e os jornaisCorreio da Manhã Diário da Noite, nas décadas de 50 e 60. São mais de 290 textos inéditos, com a elegância característica de Clarice e organizados na forma de conselhos, receitas e segredos, tratando com habilidade e leveza os assuntos prosaicos do cotidiano de todas as mulheres. Uma verdadeira viagem ao tempo em que o dito “sexo frágil” tinha como sua única função ser a “rainha do lar”.

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